México regista pelo menos 800 casos de tortura desde o início do ano
Pelo menos 800 casos de tortura registaram-se no México no que já passou deste ano, segundo dados divulgados nos jornais, indicou hoje a organização não-governamental (ONG) Causa en Común.
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Mundo Estudo
De acordo com o estudo "Atrocidades e acontecimento de alto impacto registados nos media" elaborado por esta ONG, as principais atrocidades noticiadas nos media são a tortura, cujo número ascende a pelo menos 800, a mutilação, desmembramento e destruição de cadáveres (pelo menos 640) e as valas clandestinas (pelo menos 502).
Quanto aos massacres, o seu número diminuiu para pelo menos 418, enquanto as mortes de mulheres, com extrema crueldade, se cifraram em 341.
Além disso, nos primeiros sete meses deste ano as atrocidades fizeram pelo menos 6.314 vítimas naquele país, segundo o estudo.
O trabalho definiu como "atrocidade" o utilização intencional da força física para causar a morte, laceração ou abuso extremo; causar a morte de um grande número de pessoas, causar a morte de pessoas vulneráveis, por interesse político e/ou provocar terror.
O estudo refere ainda que só no mês de setembro foram cometidos no país pelo menos 438 atos de extrema violência "que podem ser classificados como atrocidades".
Além disso, realçou que o mês de setembro foi o que teve mais vítimas até agora neste ano, com pelo menos 1.490, e atribuiu o aumento aos casos de violência contra os migrantes, os quais se verificam em todo o país.
Entretanto, e segundo os dados oficiais, o México registou 22.611 homicídios desde o início do ano até agora.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, por sua vez e por diversas vezes disse que seu governo, em caso algum, permite a tortura.
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