A reunião prolongou-se por cerca de uma hora à porta fechada e foi pedida pelos Estados Unidos -- uma iniciativa rara desde 2017 --, a França e o Reino Unido.
O objetivo da reunião consistia em examinar o teste com míssil efetuado no início da semana por Pyongyang e que os norte-coreanos apresentaram como "hipersónico". De seguida, anunciaram na quinta-feira outro ensaio com sucesso de um míssil antiaéreo "recentemente desenvolvido".
"A França pretendia uma declaração à imprensa mas a Rússia e a China referiram que não era o momento, e que era necessário mais tempo para analisar a situação", indicou à AFP um diplomata de um país membro do CS sob anonimato.
Desde 2017, o ano no qual a administração de Donald Trump fez aprovar por unanimidade no Conselho de Segurança três pacotes de pesadas sanções económicas contra a Coreia do Norte, após ensaios nucleares e de mísseis, que o CS se mostra incapaz de encontrar uma posição comum.
A China e a Rússia solicitaram por diversas vezes, mas sem sucesso, um levantamento parcial das sanções. A nova administração norte-americana de Joe Biden, e oito meses após entrar em funções, ainda não elaborou uma estratégia clara face à Coreia do Norte.
"Dizem-nos que continuam a estudar o dossier", indicou um embaixador do CS também sob anonimato, ao lamentar um imobilismo norte-americano que se estende a numerosos outros dossiês colocados na mesa do CS, desde o Médio Oriente ao Saara Ocidental.
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