Os dois países "pediram um pouco de tempo" para analisar a situação, e os Estados Unidos remeteram o pedido ao Conselho, pedindo um adiamento para sexta-feira, precisou uma das fontes, citada pela agência francesa AFP.
"É um problema técnico, nada de político", assegurou a fonte.
Numa demonstração de unidade rara nos últimos tempos, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido tinham solicitado na quarta-feira esta sessão à porta-fechada para discutir o mais recente disparo de um míssil por Pyongyang, apresentado como hipersónico pelos norte-coreanos.
Em 2017, por iniciativa da Administração de Donald Trump, o Conselho de Segurança adotou três séries de sanções económicas pesadas contra Pyongyang, após um ensaio nuclear e testes de mísseis.
Depois da entrada em funções do Governo de Joe Biden, coube a França, um pouco isolada, assumir a linha da frente e pedir uma reunião à porta-fechada do Conselho de Segurança quando a Coreia do Norte procedeu a um teste de mísseis.
Na segunda-feira, pouco depois do disparo de um míssil descrito como hipersónico por Pyongyang, o que poderá constituir um grande avanço tecnológico, o embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, afirmou, quando proferia o discurso da Coreia do Norte na Assembleia-Geral anual das Nações Unidas, que o seu país tinha o "direito legítimo" de testar armas e "reforçar [as suas] capacidades de defesa".
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