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Israel paralisado para celebrar o Yom Kipur

Israel celebra, a partir desta tarde e até quinta-feira, o Yom Kipur, o "Dia do Perdão", o mais evento sagrado do calendário judaico e que interrompe quase toda a atividade no país do Médio Oriente.

Israel paralisado para celebrar o Yom Kipur
Notícias ao Minuto

20:14 - 15/09/21 por Lusa

Mundo Dia do Perdão

Durante um período de 25 horas, as fronteiras são encerradas, interrompidas as transmissões de rádio e televisão, toda a atividade comercial, e a circulação automóvel é reduzida ao mínimo.

Em simultâneo, uma parte considerável da população judaica de Israel respeita o dia de jejum que acompanha esta celebração, na qual não comem, não bebem, evitam lavar-se, utilizar dispositivos eletrónicos ou manter relações sexuais.

À longa lista de locais que vão permanecer encerrados juntam-se este ano os centros de testes do coronavírus, que apenas retomam a atividade a partir da noite de quinta-feira. Por esse motivo, registaram-se longas filas em alguns dos últimos centros de testes à covid-19 abertos antes do início das celebrações religiosas.

Na tarde de hoje, centenas de pessoas também se concentraram no Muro das Lamentações, o local mais sagrado para o judaísmo e situado na Cidade Velha de Jerusalém, onde efetuaram uma oração prévia ao Yom Kipur.

Este "Dia do Perdão", que decorre em simultâneo com elevados casos de infeções por coronavírus mas com escassas restrições em vigor, permitirá aos fiéis participarem nas cerimónias religiosas com maior normalidade em comparação com o que aconteceu em 2020, quando a celebração coincidiu com um período de aplicação de fortes medidas restritivas, incluindo a liberdade de circulação.

A celebração do Yom Kipur também coincide com um período de elevada tensão na região, onde esta semana se registaram incidentes armados na Faixa de Gaza e ataques de palestinianos contra israelitas, na Cisjordânia ocupada e em território israelita.

O regresso da violência iniciou-se na semana passada com a fuga de seis prisioneiros palestinianos de uma prisão de alta segurança israelita. Apesar de quatro dos fugitivos terem já sido detidos, os restantes dois permanecem em fuga e garantem um amplo apoio da população palestiniana.

Para evitar eventuais ataques no decurso deste dia, o Governo judaico deslocou mais 2.000 polícias para Jerusalém e instalou numerosos postos de controlo nos arredores da Cidade Velha.

Leia Também: Israel: Cancelada greve de fome de presos palestinianos

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