A greve de fome dos 1.380 presos, com início marcado para sexta-feira, visava protestar contra a deterioração das condições de detenção após a evasão de seis detidos na semana passada -- quatro dos quais já foram capturados -- da penitenciária de alta segurança de Gilboa, no norte de Israel.
A fuga provocou um surto de tensão nas prisões de Israel, onde estão detidos mais de 4.000 palestinianos.
Hoje, o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, organização de defesa dos detidos, indicou que os presos tinham decidido cancelar "a greve de fome coletiva após as suas reivindicações terem sido satisfeitas".
Segundo a associação palestiniana, os detidos pediam, entre outros, o restabelecimento do direito de receber visitas de familiares e o acesso a um telefone público, como acontecia antes da evasão.
Contactada pela agência France-Presse, a administração prisional israelita recusou confirmar ter respondido favoravelmente aos pedidos dos presos.
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