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ONU convoca reunião para discutir crise humanitária no Afeganistão

O secretário-geral da ONU, António Guterres, presidirá hoje a uma reunião ministerial de alto nível com os estados-membros das Nações Unidas para discutir a situação humanitária no Afeganistão.

ONU convoca reunião para discutir crise humanitária no Afeganistão
Notícias ao Minuto

05:57 - 13/09/21 por Lusa

Mundo Guterres

A reunião deverá servir para salientar juntos dos governos a necessidade urgente de encontrar soluções para a grave crise que se vive no Afeganistão, que é palco de uma turbulenta situação política desde que os talibãs chegaram ao poder em Cabul, provocando a saída de milhares de refugiados.

A reunião acontecerá num formato híbrido, com diversos ministros a participar presencialmente na sede das Nações Unidas em Genebra e muitos outros a participar à distância por videoconferência.

António Guterres tem chamado a atenção para o facto de esta crise humanitária no Afeganistão estar a ser agravada pela pandemia de covid-19, que continua a alastrar no país, enquanto decorrem manifestações de protesto contra o novo poder de Cabul, apesar das fortes restrições de mobilização popular decretadas pelos talibãs.

De acordo com dados da ONU, mais de 550 mil pessoas já foram deslocadas do país, desde janeiro deste ano e um em cada três afegãos está a atravessar enormes dificuldades alimentares e mais de metade das crianças menores de cinco anos estão à beira da desnutrição aguda.

A severa seca no Afeganistão também agrava a crise humanitária e espera-se que as condições do inverno sejam adversas, levando as organizações humanitárias a pedir suprimentos urgentes para o país.

A ONU diz estar comprometida em fornecer assistência humanitária imparcial e proteção a milhões de pessoas necessitadas, apelando ao respeito pelos direitos, segurança e bem-estar das mulheres e meninas que são ameaçadas pelo novo regime de Cabul.

Para o secretário-geral das Nações Unidas, é crucial que a comunidade internacional dê uma resposta rápida a estes problemas, para que "o povo do Afeganistão tenha acesso desimpedido à assistência", pedindo um reforço no financiamento humanitário.

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