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Pelo menos cinco soldados do Mali mortos em emboscada de grupo jihadista

Pelo menos cinco soldados malianos foram hoje mortos numa emboscada efetuada por um grupo armado 'jihadista' na região de Segu, centro do Mali, anunciou o exército local.

Pelo menos cinco soldados do Mali mortos em emboscada de grupo jihadista
Notícias ao Minuto

19:08 - 12/09/21 por Lusa

Mundo Mali

Uma patrulha de militares malianos "reagiu energicamente a uma emboscada promovida por um grupo armado terrorista ainda não identificado" nos arredores de Macina, afirmou o exército em comunicado, que indicou um "balanço provisório humano" de cinco mortos nas suas fileiras e de três entre os 'jihadistas'.

Neste incidente, cinco veículos militares malianos foram queimados e destruídos três veículos dos assaltantes, segundo a mesma fonte.

Previamente, a missão da ONU no Mali (Minusma) tinha anunciado que três dos seus 'capacetes azuis' foram feridos no sábado por um engenho explosivo perto do seu campo em Kidal, no nordeste do país.

Em paralelo, dois camionistas marroquinos foram mortos no sábado por assaltantes não identificados a algumas centenas de quilómetros a norte de Bamako, para onde transportavam mercadorias, indicaram fontes diplomáticas de Marrocos e da segurança maliana.

Na sequência da eclosão das rebeliões independentista e 'jihadista' no norte do país do Sahel em 2012, o Mali derrapou para uma situação de conflitos generalizados que provocaram milhares de mortos, incluindo numerosos civis, apesar da intervenção de uma força militar francesa de cerca de 5.000 homens que permanece no terreno no âmbito da operação Barkane, iniciada em agosto de 2014 e que sucedeu à operação Serval.

Esta operação, com o quartel-general em N'Djamena, capital do Chade, inclui ainda a cooperação de cinco países da região do Sahel (Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger), antigas colónias francesas e designadas coletivamente por "G5 Sahel", para além de forças da Minusma.

As violências, agravadas por conflitos intercomunitários, alastraram ao centro e norte do país, e de seguida aos vizinhos Burkina Faso e Níger.

Devido a um balanço calamitoso da operação Barkane, e a uma situação securitária que continua a agravar-se, o Presidente francês Emmanuel Macron admitiu em junho passado o fim programado da intervenção militar francesa na região.

Leia Também: Missão da ONU no Mali preocupada com agravamento de violência

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