Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 17º

São Paulo vai dar Pfizer a quem está com 2.ª dose da AstraZeneca atrasada

O estado brasileiro recebeu 165 mil doses da vacina contra a Covid-19 do consórcio farmacêutico Pfizer/BioNTech para fazer face às segundas doses da AstraZeneca em atraso.

São Paulo vai dar Pfizer a quem está com 2.ª dose da AstraZeneca atrasada
Notícias ao Minuto

23:59 - 11/09/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

As pessoas que estão com a segunda dose da vacina da AstraZeneca em atraso em São Paulo, no Brasil, devido a uma falha nas entregas, vão receber a segunda dose da Pfizer a partir de segunda-feira.

O governo daquele estado brasileiro recebeu, este sábado, 165 mil doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer, que vão ser agora destinadas a esse público.

Recorde-se que a aplicação da segunda dose da vacina da AstraZeneca foi suspensa em diversas cidades do Brasil devido à falta de doses. Em pelo menos cinco estados, vários centros de vacinação tiveram mesmo de encerrar, sendo o caso de São Paulo o mais preocupante.

"Estamos a receber hoje 165 mil doses para poder vacinar aquelas pessoas que tem a vacinação atrasada da AstraZeneca", anunciou Edson Aparecido, o Secretário Municipal da Saúde de São Paulo. "Só vamos conseguir administrar essas doses, seguramente, a partir das 15h, 16h de segunda-feira." 

O governo de São Paulo está mesmo a preparar um grande plano de distribuição para garantir que as doses chegam o mais rápido possível aos centros de vacinação.

Estes lotes da Pfizer vão ser aplicados aos utentes que tinham previsto receber a segunda dose da AstraZeneca entre os dias 1 e 15 de setembro.

Ainda assim, as 165 mil doses não serão suficientes. Segundo as estimativas das autoridades locais, haverá cerca de 340 mil pessoas que já deveriam ter sido inoculadas com a segunda dose.
 
O motivo da falta de doses disponíveis está associado ao atraso na entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo, componente utilizado para produzir a vacina, à Fundação Oswaldo Cruz. Devido a esse atraso, a fundação anunciou no dia 3 de setembro que ficaria duas semanas sem entregar novos lotes ao Ministério da Saúde.

Leia Também: Brasil soma mais 712 mortos por Covid-19

Recomendados para si

;
Campo obrigatório