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Afeganistão: Rússia e Qatar apelam à resolução do problema dos refugiados

A Rússia e o Qatar partilham a mesma preocupação pelo crescente fluxo de refugiados do Afeganistão e apelam a uma rápida solução, indicou hoje em Moscovo o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, após reunião com o homólogo qatari.

Afeganistão: Rússia e Qatar apelam à resolução do problema dos refugiados
Notícias ao Minuto

19:07 - 11/09/21 por Lusa

Mundo Afeganistão

"Sublinhamos a necessidade de encontrar uma rápida solução para este problema, com a necessidade de convocar as capacidades de todos os países envolvidos, em particular aqueles cuja política conduziu a este penoso desenlace", afirmou Lavrov, acompanhado pelo homólogo Mohammed bin Abdulrahman al Thani, e numa referência aos Estados Unidos e seus aliados na operação militar afegã.

O chefe da diplomacia russa assinalou que Moscovo e Doha partilham a preocupação pelo "aumento do fluxo de refugiados do Afeganistão nos Estados vizinhos".

Segundo o ministro russo, muitos refugiados procuram alcançar a Europa, mas, "entretanto, criam grandes dificuldades para os países a que chegam sem serem convidados".

Nesse sentido, acrescentou, a Rússia e o Qatar estão interessados numa normalização da situação no Afeganistão e concordaram em prosseguir a coordenados dos esforços sobre o tema afegão.

"Partilhamos o interesse de que a comunidade internacional contribua de forma prioritária para garantir a desescalada das tensões no Afeganistão e não permita qualquer tipo de manifestações negativas nos países vizinhos", acrescentou o diplomata russo, antes de sublinhar que os dois países manterão "estreita cooperação" sobre a questão afegã.

Por sua vez, o chefe da diplomacia qatari assinalou que os dois países defenderam a necessidade de oferecer ajuda humanitária ao povo afegão.

"Em nossa opinião, a ajuda humanitária deve ser de caráter independente e não depender de qualquer tipo de conjuntura política", indicou.

Al Thani apelou à intensificação dos esforços para estabilizar a situação no país da Ásia central, ao reconhecer que "nenhum dos Estados vivinhos pode permitir convulsões semelhantes às do Afeganistão".

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