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Rússia e Bielorrússia iniciam manobras militares conjuntas

As manobras militares conjuntas Zapad-2021, nas quais participarão cerca de 200 mil militares da Rússia, Bielorrússia e outros países, começaram hoje no campo de treinos bielorrusso Obuz-Lesnovski, informou o Ministério da Defesa russo.

Rússia e Bielorrússia iniciam manobras militares conjuntas
Notícias ao Minuto

17:04 - 09/09/21 por Lusa

Mundo Militares

O vice-ministro da Defesa da Rússia, general Yunus-bek Yevkúrov, disse estar convicto de que estas manobras garantirão a segurança dos países aliados e desejou sorte aos militares presentes na inauguração da operação Zapad-2021.

Os exercícios vão decorrer até 15 de setembro em zonas industriais na Rússia e na Bielorrússia, bem como na zona sul do Mar Báltico, com a participação de cerca de 200 mil militares, mais de 80 aviões, 750 veículos de combate e 15 navios.

Em território bielorrusso, haverá 12.800 soldados, 2.500 deles russos.

De acordo com a assessoria de imprensa do Distrito Militar Ocidental das Forças Armadas russas, 500 soldados da Arménia, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Mongólia, Paquistão e Sri Lanka também participarão dos exercícios.

Embora a NATO e a União Europeia tenham expressado a sua preocupação com estes exercícios realizados perto das suas fronteiras, Moscovo e Minsk asseguram que as manobras têm um caráter "estritamente defensivo".

Para o vice-ministro da Defesa da Bielorrússia, Victor Gulévich, estas manobras "não representam qualquer ameaça para a comunidade europeia ou para os países vizinhos."

O também chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Bielorrússia acrescentou que, "apesar do caráter cíclico invariável" das manobras e "da transparência do lado bielorrusso", a "comoção criada à sua volta já se tornou uma espécie de tradição".

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, lembrou na terça-feira que estes exercícios estão a ser realizados num momento em que a situação na fronteira com a Bielorrússia é a mais tensa nos últimos 30 anos, pedindo para que haja uma redução do "risco de uma provocação que possa servir de desculpa para que tropas estrangeiras agravem a situação".

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