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Abdeslam desafiante, voltou a perturbar julgamento dos atentados de Paris

O juiz ordenou que desligassem o microfone do principal suspeito dos ataques de 2015 e foi forçado a suspender brevemente a sessão desta quinta-feira.

Abdeslam desafiante, voltou a perturbar julgamento dos atentados de Paris
Notícias ao Minuto

17:27 - 09/09/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Atentados Paris

Pelo segundo dia consecutivo, Salah Abdeslam, o principal suspeito dos atentados de Paris de 2015, perturbou a sessão do julgamento que decorre num tribunal da capital francesa. Segundo a Reuters, Abdeslam fez declarações de cariz político e forçou o juiz a suspender brevemente a sessão desta quinta-feira.

O juiz Jean-Louis Peries concedeu ao arguido o direito de falar durante uma discussão sobre que representantes das vítimas poderiam participar no julgamento.

Salah Abdeslam questionou se as vítimas das guerras no Iraque e na Síria também seriam convidadas a testemunhar, e argumentou que ele e os restantes arguidos deste julgamento estavam a ser tratados como se já tivessem sido declarados culpados.

Acrescentou ainda que alguns dos acusados de o ajudarem a regressar a Bruxelas não estiveram envolvidos nos ataques de 13 de novembro de 2015.

O magistrado avisou-o várias vezes que estava a desviar-se do assunto que estava a ser debatido, e ordenou mesmo que desligassem o microfone de Abdeslam. “Permita-me recordar que teve cinco anos para se explicar e não disse nada”, disse o juiz Peries, referindo que o arguido poderia falar mais tarde.

No entanto, Salah Abdeslam continuou a falar e o magistrado decidiu suspender a sessão do segundo dia do julgamento. Foi retomada 25 minutos depois.

Os procuradores franceses acreditam que Abdeslam é o único sobrevivente da célula terrorista do Estado Islâmico responsável pelo ataque a bares, restaurantes, no Bataclan e no Stade de France em novembro de 2015. 130 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas na sequência desses ataques.

Leia Também: Acusado dos atentados de Paris diz que detidos são tratados "como cães"

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