"Segundo dados oficiais, tais informações não correspondem à verdade", vincou o Ministério usbeque em comunicado, citado pela agência local Duna.
O documento nega também a chegada ao país de outras personalidades afegãs, como o ex-vice-Presidente Abdul Rashid Dostum, que fugiu do Afeganistão depois de os talibãs terem tomado a cidade de Mazar-i-Sharif.
Ghani, que deixou o Afeganistão no domingo para destino desconhecido, não se encontra também no Tajiquistão, segundo declaração da diplomacia tajique.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros salientou que o Tajiquistão, que faz fronteira com o Afeganistão, não recebeu qualquer pedido do lado afegão a esse respeito.
Pouco depois de Ghani ter deixado o país, os talibãs tomaram Cabul sem resistência, com quase todas as províncias do país sob o seu controlo.
Depois de ter fugido secretamente do país e sem uma renúncia pública ao cargo, Ghani alegou em declaração que deixou o poder para "evitar derramamento de sangue", porque, segundo ele, os talibãs estavam dispostos a atacar Cabul para o derrubar.
Posteriormente, o político não fez mais declarações e não compareceu perante a imprensa.
Leia Também: Talibãs declaram vitória e fim da guerra no Afeganistão