Frelimo satisfeita com "empenho" na reconquista de Mocímboa da Praia

A Comissão Política da Frelimo, partido no poder em Moçambique, manifestou hoje "satisfação" com a reconquista da vila de Mocímboa da Praia, norte do país, assinalando a determinação das forças governamentais contra o "terrorismo".

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Lusa
12/08/2021 13:01 ‧ 12/08/2021 por Lusa

Mundo

Moçambique

"A Comissão Política partilha, com os moçambicanos, o orgulho e satisfação, pelo empenho e nível combativo das Forças de Defesa e Segurança, no teatro operacional   norte, que em parceria com as tropas do Ruanda, combatem com determinação os terroristas", refere um comunicado que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) divulgou hoje.

A nota assinala que a recuperação, da vila portuária de Mocímboa da Praia, no domingo, marca um grande avanço na luta contra os grupos armados que há mais de três anos protagonizam ataques na província de Cabo Delgado.

Na nota, o partido no poder felicita o lançamento, na segunda-feira, da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), um contingente militar que vai combater os grupos armados em Cabo Delgado.

A Frelimo saúda igualmente os avanços registados na implementação do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado há dois anos com a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição.

Uma operação conjunta das forças governamentais moçambicanas e ruandesas reconquistou no domingo a estratégica vila portuária de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

A vila, que além do porto conta com um aeródromo, estava ocupada pelos rebeldes desde 23 de março do ano passado, numa ação depois reivindicada pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

A reconquista da vila pelas forças conjuntas de Moçambique e Ruanda ocorreu por volta das 11:00 de domingo (10:00 de Lisboa), após semanas de operações militares, com as forças ruandesas a estimarem, a partir de Kigali, baixas de, pelo menos, 70 pessoas entre os insurgentes.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Na sequência dos ataques, há mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.

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