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Chefe de Hong Kong apoia lei chinesa para retaliar sanções estrangeiras

A chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, apoiou hoje a legislação chinesa que permite sanções retaliatórias, após os Estados Unidos e outros governos ocidentais terem punido funcionários locais pela repressão contra ativistas pró-democracia.

Chefe de Hong Kong apoia lei chinesa para retaliar sanções estrangeiras
Notícias ao Minuto

10:51 - 10/08/21 por Lusa

Mundo Carrie Lam

Lam defendeu que a lei contra as sanções estrangeiras deveria ser adotada na Região Administrativa Especial de Hong Kong através de legislação local, em vez de ser imposta por Pequim, opinião que disse ter transmitido ao Governo chinês.

A ampla lei antissanções foi adotada pelo Governo de Pequim em junho e a pessoa visada pode ser sujeita a restrições de vistos, ter os seus bens apreendidos ou congelados e ser proibida de fazer negócios com qualquer empresa ou indivíduo chinês na China.

A lei foi adotada depois de os EUA terem imposto sanções a dezenas de funcionários chineses e de Hong Kong, incluindo Carrie Lam, por causa do seu papel na supressão da autonomia de Hong Kong.

"Há forças externas ou governos estrangeiros ou meios de comunicação social ocidentais que fariam uso da oportunidade para enfraquecer o nosso estatuto de centro financeiro internacional, bem como uma confiança enfraquecida em Hong Kong", disse Lam.

Pequim impôs uma lei de segurança nacional a Hong Kong em 2020, para poder reprimir a dissidência, após meses de protestos antigovernamentais na cidade, que por vezes resultaram em violência.

Mais de 100 pessoas ligadas ao movimento pró-democracia foram presas ao abrigo da lei de segurança nacional.

Os críticos criticaram a repressão da dissidência política, dizendo que a antiga colónia britânica está a perder as liberdades que lhe foram prometidas quando foi entregue ao controlo chinês em 1997, com o estatuto de Região Administrativa Especial.

Este ano, Hong Kong alterou as suas leis eleitorais para reduzir o número de legisladores eleitos diretamente e dar a uma comissão pró-Pequim a margem de manobra para nomear legisladores alinhados com a República Popular da China.

Leia Também: China critica EUA por oferecer refúgio a residentes de Hong Kong

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