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Advogado responsabiliza presidente guineense por tentativa de assasinato

O ativista de direitos humanos e advogado Luís Vaz Martins acusou hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de ser responsável pela tentativa de assassínio de que foi alvo no sábado.

Advogado responsabiliza presidente guineense por tentativa de assasinato

© Lusa

Lusa
05/08/2021 15:32 ‧ há 4 anos por Lusa

"Eu já o disse publicamente e volto aqui a dizer. O responsável número um daquilo que me aconteceu chama-se Umaro Sissoco Embaló e repito, Umaro Sissoco Embaló", afirmou o ativista e analista político, que foi alvo de uma tentativa de assassínio no sábado depois de ter participado num debate na rádio, em Bissau.

O jurista falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido pela Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para a área da Defesa e Segurança, que está a recolher informações sobre a tentativa de assassinato do jurista.

Luís Vaz Martins escusou-se a avançar com mais pormenores sobre a acusação feita ao chefe de Estado guineense, mas frisou que foi chamado pela comissão especializada para os informar sobre o sucedido.

"As autoridades que têm por obrigação garantir a segurança dos cidadãos não fizeram nada, para além da Polícia Judiciária que mandou os seus peritos para fazer o levantamento", assegurou.

O advogado foi vítima de uma tentativa de assassinato no sábado quando uma viatura de matrícula estrangeira tentou abalroar o seu carro na estrada, chocando contra ele três vezes. 

Por seu turno, o presidente da Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para a área da Defesa e Segurança, o deputado José Carlos Macedo Monteiro, explicou que a comissão teve a informação através dos órgãos da comunicação social.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) frisou que ouviram o advogado e vão prosseguir com a audição das autoridades responsáveis pela questão da segurança do país.

"Queremos lamentar o sucedido, porque estamos num país que aceitou seguir o caminho da democracia e, em que cada cidadão tem a sua liberdade. Por isso, ninguém pode ser impedido de dar a sua contribuição ou a sua opinião para o bem-estar do país", disse.

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