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Atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya parte de Viena rumo a Varsóvia

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya partiu hoje para Varsóvia num avião da companhia polaca LOT, após quatro horas de escala no aeroporto de Viena, onde chegou procedente de Tóquio.

Atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya parte de Viena rumo a Varsóvia

© Getty Images

Lusa
04/08/2021 19:21 ‧ há 4 anos por Lusa

A velocista de 24 anos esteve na capital austríaca desde pouco depois das 13:00 locais (12:00 em Lisboa) até cerca das 17:00 (16:00 em Lisboa), protegida por polícias num pequeno terminal especial fora do aeroporto principal.

"Para nós, a máxima prioridade é que Krystsina Tsimanouskaya esteja agora a salvo. Isso é o fundamental", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros austríaco, o conservador Alexander Schallenberg, numa declaração à imprensa.

Previamente, um porta-voz do aeroporto tinha confirmado à agência noticiosa espanhola Efe que estava previsto a desportista permanecer poucas horas em Viena, pois tomaria outro avião para a Polónia, país que lhe concedeu um visto humanitário.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Marcin Przydacz, assegurou na sua conta da rede social Twitter que a corredora está "sob o cuidado do serviço diplomático polaco".

"Como se deixou claro em numerosas ocasiões, devido a razões de segurança, não divulgaremos pormenores do voo", acrescentou.

A imprensa japonesa tinha noticiado hoje de manhã que Tsimanouskaya se dispunha a voar para Varsóvia a partir de Tóquio, mas o itinerário do voo foi alterado por diplomatas polacos à última hora, por motivos de segurança.

Representantes dos exilados bielorrussos na Polónia confirmaram que aguardam a chegada da atleta ainda hoje, e também do seu marido, Arseny Zdanevich, procedente da Ucrânia.

A informação foi confirmada através das redes sociais por Pavel Latushka, representante do governo oficioso da Bielorrússia no exílio que ocupou vários cargos no executivo de Aleksander Lukashenko, entre os quais o de embaixador da Bielorrússia em Espanha.

As autoridades polacas, tal como os exilados bielorrussos, usam da máxima cautela, por terem na memória o desvio e aterragem forçada em Minsk, em junho passado, de um avião da Ryanair para deter o jornalista opositor Roman Protasevich.

Tsimanouskaya refugiou-se na embaixada da Polónia no Japão depois de se recusar a ser repatriada à força pelo seu Governo enquanto participava nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A Polónia foi o primeiro país a oferecer-se para receber a atleta, ao passo que o Comité Olímpico Internacional abriu uma investigação para esclarecer o caso.

A corredora, que apoiou protestos contra o regime de Lukashenko e está em contacto com a ala dissidente democrática do seu país, temia sofrer represálias ao regressar à Bielorrússia, segundo explicou em vídeos e mensagens difundidos nas redes sociais.

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, imputou à Bielorrússia uma "tentativa criminosa de sequestro" da velocista, que tinha previsto participar na prova de 200 metros da passada segunda-feira.

Leia Também: Atleta olímpica bielorrussa aterrou em Viena após tentativa de sequestro

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