Algumas seguradoras brasileiras exigem o consentimento do marido para que uma mulher casada possa colocar um dispositivo intrauterino (DIU), um método contracetivo, noticiou a a Folha de São Paulo.
O jornal especifica os casos de duas segurados de Minas Gerais, a Unimed João Monlevade e a Divinópolis, e uma do interior de São Paulo, a Ourinhos. No total, estes planos de saúde cobrem mais de 50 municípios nos dois estados.
A Folha de S. Paulo fez a tentativa de marcar o procedimento, sem se identificar, e as três seguradoras confirmaram aquilo que consta nos Termos de Consentimento para inserção do contracetivo: é preciso o consentimento do conjugue, se a mulher for casada.
No seguimento da reportagem, as seguradoras Divinópolis e Ourinhos informaram que abandonaram o requerimento. A Unimed João Monlevade nega exigir esse consentimento, mesmo depois de ter sido confirmado ao jornal pelo serviço de atendimento. A seguradora explica que recomenda que o termo de responsabilidade seja partilhado e que é por isso que tem espaço para assinatura da paciente e do marido.
O DIU, sublinhe-se, é um método contracetivo de longa duração que consiste na introdução de um aparelho no útero e tem que ser feito por um médico especializado.
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