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Líbano não terá novo governo antes de 4 de agosto, diz novo PM

O novo primeiro-ministro libanês indigitado, Najib Mikati, anunciou hoje que não haverá novo Governo antes do aniversário da explosão do porto de Beirute, a 04 de agosto, como desejava, estando as negociações políticas a obstruir novamente o processo.

Líbano não terá novo governo antes de 4 de agosto, diz novo PM
Notícias ao Minuto

18:00 - 02/08/21 por Lusa

Mundo Líbano

"Eu desejava que o ritmo de formação do Governo fosse mais rápido", reconheceu Mikati, após uma reunião com o Presidente da República, Michel Aoun.

O Líbano está sem Governo desde a demissão de Hassan Diab e da sua equipa, a 10 de agosto de 2020.

"Quero que formemos um Governo rapidamente para o anunciar aos libaneses antes de 04 de agosto", que coincide com o primeiro aniversário da devastadora explosão no porto, que fez 214 mortos e mais de 6.500 feridos, declarou.

Mikati reiterou a sua intenção de formar o novo executivo, tão aguardado, num prazo temporal limitado, após um ano de procrastinação e negociações políticas.

A 26 de julho, o Presidente Aoun encarregou Najub Mikati, de 65 anos, de formar um novo Governo, após o fracasso dos seus dois antecessores em constituir um executivo para realizar reformas indispensáveis para fazer o Líbano sair da pior crise socioeconómica da sua história.

A ajuda internacional ao país está condicionada à formação de um Governo capaz de combater a corrupção e de levar a cabo reformas.

Apesar das ameaças de sanções da União Europeia (UE), das advertências e das acusações de "obstrução organizada" nos últimos meses, os dirigentes libaneses não reagiram minimamente, limitando-se a prosseguir as suas negociações.

Em meados de julho, o primeiro-ministro indigitado Saad Hariri atirou a toalha, desistindo de formar Governo quase nove meses após a sua nomeação.

França, que supervisiona os esforços internacionais para uma saída da crise, anunciou uma nova conferência de ajuda internacional no Líbano a 04 de agosto, para "atender às necessidades dos libaneses".

Leia Também: Líbano. Tudo ainda por (re)fazer um ano após explosão no porto de Beirute

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