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Palestiniano é morto por soldados israelitas na Cisjordânia

Um palestiniano foi morto na noite de terça-feira pelo exército israelita na Cisjordânia ocupada, confirmou hoje o Ministério da Saúde da Palestina.

Palestiniano é morto por soldados israelitas na Cisjordânia
Notícias ao Minuto

10:13 - 28/07/21 por Lusa

Mundo Cisjordânia

O palestiniano foi atingido por uma bala perto de Beita, na província de Nablus, na terça-feira à noite, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.

O exército israelita declarou hoje que o indivíduo abordou rapidamente as tropas "com uma barra de metal" e os militares, primeiramente, dispararam para o ar como um aviso de advertência. Entretanto, como o palestiniano continuou a avançar na direção das tropas, os militares atiraram sobre o homem.

A agência de notícias Wafa identificou a vítima como Shadi Omar Lotfi, 41 anos, funcionário municipal que estava a trabalhar nas obras das tubulações que abastecem de água a cidade de Beita.

Mousa Hamayel, assistente do autarca da localidade, disse à agência de notícias AFP que o homem foi morto na entrada de Beita por dois soldados israelitas quando voltava do trabalho.

"Foi morto a sangue frio", afirmou Mousa Hamayel, após assegurar que não houve manifestações na região na terça-feira.

O exército informou ter iniciado uma investigação sobre o incidente, que ocorre em meio a tensões devido a um projeto de colonato judaico na região de Beita.

Há meses a zona concentra grandes manifestações contra o estabelecimento do colonato judaico, que foi temporariamente evacuado no início deste mês pelo Governo israelita.

Israelitas instalaram-se no começo de maio em uma colina perto de Beita para fundar uma comunidade denominada Eviatar, sem contar com a autorização do Governo de Israel.

Após semanas de tensões, alcançou-se um acordo com os israelitas de Eviatar, que saíram do local enquanto o Ministério da Defesa revisa os direitos de propriedade das terras para determinar se podem ser consideradas israelitas segundo o direito do Estado hebreu.

Se o Ministério decidir a favor dos israelitas, estes poderão voltar à localidade.

Leia Também: Israel detém 30 estudantes palestinianos suspeitos de "terrorismo"

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