EUA: Suástica foi entalhada num elevador do Departamento de Estado
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, condenou o ato e sublinhou que o antissemitismo continua vivo e é "abominável".
© Getty Images
Mundo Antissemitismo
Uma suástica foi encontrada esta segunda-feira num dos elevadores do Departamento de Estado dos Estados Unidos, revela a Axios. O símbolo nazi e antissemita foi entalhado no interior do elevador e já levou a uma reação do secretário de Estado Antony Blinken, que condenou este símbolo de ódio e considerou que o antissemitismo continua vivo.
“Como isto nos relembra de forma dolorosa, o antissemitismo não é uma relíquia do passado. Ainda é uma força no mundo, incluindo perto de casa. E é abominável. Não tem lugar nos Estados Unidos, no Departamento de Estado ou em qualquer outro sítio. E nós devemos ser incansáveis em erguermo-nos e rejeitá-lo”, vincou Blinken num memorando enviado a todos os funcionários do Departamento do Estado e ao qual a CNN teve acesso.
“Também sabemos pela nossa própria história e pela história de outras nações que o antissemitismo frequentemente está ligado ao racismo, ao sexismo, à homofobia, à xenofobia e a outros ódios. Nenhuma destas ideologias devia ter lugar no nosso local de trabalho ou no nosso país”, salientou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
O secretário de Estado acrescentou que a suástica já foi removida do elevador e que o incidente vai ser investigado pela Segurança Diplomática, a força de autoridade do Departamento de Estado norte-americano.
Este ato antissemita na sede de um dos departamentos do governo norte-americano surge num período em que os ataques antissemitas têm vindo a crescer de forma consistente nos Estados Unidos.
Segundo a Anti-Defamation League, as agressões, o assédio e o vandalismo cometido contra judeus permanece em níveis quase históricos no país.
No ano passado, a Anti-Defamation League registou 2.024 incidente antissemitas. Foi o terceiro ano com mais incidentes desde que a organização começou a compilar dados em 1979. E convém ter em conta que isto aconteceu num ano marcado pelos períodos de confinamento nos Estados Unidos devido à pandemia.
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