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EUA pedem que Presidente da Tunísia respeite "princípios democráticos"

O secretário de Estado dos Estados Unidos pediu, na segunda-feira, ao Presidente da Tunísia respeito "pelos princípios democráticos", na sequência da demissão do primeiro-ministro e da suspensão das atividades parlamentares.

EUA pedem que Presidente da Tunísia respeite "princípios democráticos"
Notícias ao Minuto

06:41 - 27/07/21 por Lusa

Mundo Antony Blinken

Antony Blinken pediu, durante um telefonema, a Kais Saied que "mantenha um diálogo aberto com os atores políticos e o povo tunisino", de acordo com Departamento de Estado.

O chefe da diplomacia norte-americana "encorajou o Presidente [tunisino] a respeitar os princípios democráticos e os direitos humanos que são a base da governação da Tunísia".

Blinken prometeu também apoio à economia do país africano e ao combate à pandemia da Covid-19, um elemento-chave nas manifestações que ocorreram no país e levaram Kais Saied a suspender os trabalhos no parlamento.

Na segunda-feira, o Presidente tunisino exonerou dos ministros interinos da Defesa e Justiça, Ibrahim Bartaji e Hasna Ben Slimane, respetivamente, horas depois de destituir o primeiro-ministro, Hichem Mechichi, e suspender o parlamento por um período de 30 dias.

As duas pastas vão ser dirigidas por secretários-gerais ou por responsáveis de assuntos administrativos e financeiros dos respetivos departamentos até à designação de um novo primeiro-ministro e a formação de um novo executivo, indicou, em comunicado, a Presidência tunisina.

Na primeira reunião, depois da dissolução da Assembleia, a mesa do parlamento considerou as medidas de Saied um "odioso golpe de Estado", e exortou o Exército e as forças de segurança a "respeitarem o juramento e proteger a Constituição e preservar o Estado e as instituições".

Em 2011, a Tunísia iniciou a transição democrática com a designada "Revolução do jasmim", que levou ao fim do regime de Zine El Abidine Ben Ali, no poder há duas décadas, e originou um total de dez Governos, incapazes de solucionar a grave crise económica e social do país.

Leia Também: Comunidade internacional apela ao regresso da estabilidade na Tunísia

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