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Alta Comissária da ONU pede libertação urgente dos cubanos detidos

A A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu hoje a libertação urgente de todos os presos durante os protestos em Cuba, expressando preocupação com "o suposto uso excessivo da força".

Alta Comissária da ONU pede libertação urgente dos cubanos detidos
Notícias ao Minuto

08:55 - 16/07/21 por Lusa

Mundo Conflito

"É particularmente preocupante que haja pessoas que se acredita serem mantidas incomunicáveis e pessoas cujo paradeiro não é conhecido. Todos os detidos por exercerem os seus direitos devem ser libertados com urgência", disse a ex-presidente do Chile em comunicado à imprensa.

Milhares de cubanos saíram às ruas no domingo para protestar contra o governo gritando "liberdade!" num dia sem precedentes em décadas e que resultou em centenas de detenções e confrontos.

As manifestações alastraram a todo o país, impulsionadas por um vídeo em que vizinhos de San Antonio de los Baños (30 quilómetros a leste de Havana) saíram à rua para protestar contra a falta de alimentos e medicamentos e os cortes de eletricidade, no contexto de uma grave crise económica e sanitária.

Desde então, as autoridades exercem um forte controle para evitar novos protestos.

A maioria das redes sociais e plataformas de mensagens continua bloqueada no serviço de internet móvel em Cuba.

O observatório da internet Netblocks anunciou, numa atualização na rede social Twitter do seu relatório sobre Cuba após as manifestações de domingo, que às limitações à utilização do Facebook, WhatsApp e Twitter se somaram restrições na plataforma de vídeos YouTube.

Especialistas pensam que o Governo cortou a Internet para evitar mais manifestações, embora também considerem que a medida poderá ser contraproducente, aumentando o descontentamento da população em relação às autoridades.

Os protestos, os mais importantes desde 1994, acontecem numa altura em que o país está mergulhado numa grave crise económica e de saúde, com a pandemia de covid-19 descontrolada e uma grave escassez de alimentos, remédios e outros produtos básicos, além de longos cortes de energia.

Leia Também: Biden admite enviar para Cuba "quantidades significativas" de vacinas

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