Com 93,67% dos votos contados, o PAS lidera com 47,72%, seguido do bloco de comunistas e socialistas, que conseguiu 30,87%, e, em terceiro lugar, o populista Partido Short, com 6,34%.
As recentes formações políticas ficaram abaixo dos %5 necessários para entrar no Parlamento.
"Estou confiante de que hoje podemos por fim a uma época difícil para a Moldávia, estou confiante de que hoje poremos fim ao governo dos corruptos", escreveu na rede social Facebook Maia Sandu, que desde a sua chegada ao poder lutou por um novo Parlamento, no qual pudesse apoiar-se para levar a cabo as suas reformas.
Maia Sandu defendeu ainda que "o povo deve sentir o mais rapidamente possível as vantagens de ter um Parlamento honesto e um Governo que se ocupe realmente dos problemas das pessoas", aproveitando o momento para agradecer àqueles "que deram um impulso à Democracia moldava".
As mesas de voto na Moldávia estiveram abertas até às 21:00 horas de domingo (19:00 em Lisboa) para 3,5 milhões de moldavos, que tinham que decidir se o país continua a executar as reformas europeístas ou prolonga um impasse político debaixo de forte influência russa.
Maia Sandu dissolveu o parlamento em abril e convocou eleições legislativas antecipadas no país economicamente mais pobre da Europa, após o Tribunal Constitucional ter abolido o estado de emergência imposto para combater a pandemia de covid-19.
Uma sondagem realizada à boca das urnas pelo AfterPoll dava ampla vitória ao PAS, com 55,1% dos votos, contra 24% dos comunistas e socialistas e 8,1% do partido Sor.
Nas últimas eleições de 2019, os liberais, liderados por Igor Grosu e coligados com a Plataforma Dignidade e Verdade, conseguiram apenas 15 dos 101 assentos parlamentares.
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