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Tunisinos em França chamados a apoiar sistema de saúde do seu país

A Tunísia lançou hoje um apelo à sua diáspora em França para que contribua com doações para apoiar o sistema de saúde do seu país, muito afetado pela pandemia do novo coronavírus.

Tunisinos em França chamados a apoiar sistema de saúde do seu país
Notícias ao Minuto

14:48 - 11/07/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"A embaixada da Tunísia em França exorta os tunisinos residentes em França [...] a contribuir ativamente no apoio aos estabelecimentos de saúde na Tunísia através de doações em espécie -- equipamento e material médico e paramédico -- ou em dinheiro", indica na sua página na rede social Facebook, acrescentando uma lista de equipamento em falta.

Na quinta-feira, a porta-voz do Ministério da Saúde tunisino evocou o "colapso" do sistema de saúde, considerando a situação sanitária "catastrófica" devido a um número recorde de infeções de covid-19 nas últimas semanas.

A embaixada precisa que organizará a operação de recolha e encaminhamento das doações para a Tunísia "o mais rapidamente possível, [...] com a opção de fretar um avião especial para o efeito", sublinhando que a sociedade civil tunisina em França "sempre esteve presente ao lado dos tunisinos".

Segundo o 'site' Worldometer covid-19, a Tunísia registou 9.286 infeções e 194 mortes nas últimas 24 horas e já conta com mais de 490.000 casos e quase 16.250 mortos desde o início da pandemia.

Os hospitais tunisinos têm enfrentado um grande afluxo de doentes nas últimas duas semanas. Nas redes sociais circulam imagens de doentes no chão de hospitais lotados.

Os hospitais de campanha criados nos últimos meses não são suficientes. O Ministério da Saúde indicou que 92% das camas de reanimação da rede pública estão ocupadas e as da capital estão lotadas.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.028.446 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 186,3 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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