Pelo menos 35 jornalistas foram assassinados no primeiro semestre de 2021
Trinta e cinco jornalistas foram assassinados em 21 países nos primeiros seis meses do ano e grupos terroristas são responsáveis por quase um terço das vítimas, informou hoje a organização não-governamental Press Emblem Campaign.
© iStock
Mundo Press Emblem Campaign
A maior parte das vítimas foi atacada de forma intencional e quase metade das mortes ocorreram em zonas de conflito armado como Afeganistão, Burkina Faso, Nagorno-Karabakh, Gaza, Tigray ou áreas tribais no Paquistão e Somália.
O Afeganistão foi o país onde se registaram mais assassínios de jornalistas (cinco), seguido por México e Paquistão, com três vítimas cada um, segundo os dados da organização não-governamental.
"Quanto ao resto do ano, estamos particularmente preocupados com a situação dos 'media' no Afeganistão, e em particular com as mulheres jornalistas nesse país, devido à retirada das tropas da NATO", afirmou o secretário-geral da organização, Blaise Lempen, em comunicado.
O número de jornalistas assassinados foi igual ao registado no mesmo período do ano passado e a organização não-governamental indicou que em 2020 o número total de vítimas foi de 92 em todo o mundo.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com