Segundo Juan Carlos Luna, porta-voz do PSUV, o ataque teve lugar pelas 20:00 horas locais de sábado, 00:30 horas de hoje em Lisboa, e ocasionou danos materiais.
"Nos últimos dias atiraram pedras, sem causar maiores danos, no entanto, este sábado concretizaram a ameaça, romperam a fachada de vidro e arrancaram as quatro portas principais", denunciou.
Aquele responsável precisou ainda que, além do ataque à sede do PSUV, estes "grupos" arrancaram um semáforo da Avenida Forças Armadas da cidade de Maracay, destruíram cartazes, queimaram lixo e deixaram escombros nas vias públicas.
"Esta barbárie tem que ser controlada e os responsáveis devem responder perante a justiça. Temos vídeos que vão ser apresentados ao Ministério Público, em que é possível identificar os autores materiais desta agressão", disse.
O ataque à sede do PSVU teve lugar horas depois de milhares de apoiantes e opositores do Governo venezuelano se manifestarem nas ruas de Caracas, uns "pela paz e pela vida" e outros pedindo ao Governo que "desarme" a população.
Nas últimas duas semanas a Venezuela tem sido palco diário de protestos de cidadãos, que se queixam da alta insegurança, da levada inflação (56,3% em 2013), da escassez de alimentos, medicamentos e produtos de consumo.
Segundo diversas fontes pelos menos 8 pessoas morreram, 137 ficaram feridas, e mais de 300 foram detidas durante os protestos. Pelo menos 20 jornalistas foram agredidos e 11 foram detidos.