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Augusto Santos Silva salienta "ênfase portuguesa" na agenda europeia

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, salientou hoje a "pequena ênfase portuguesa" que passa a marcar a agenda europeia após a presidência do Conselho da UE.

Augusto Santos Silva salienta "ênfase portuguesa" na agenda europeia
Notícias ao Minuto

17:04 - 05/07/21 por Lusa

Mundo MNE

"A agenda europeia fica doravante marcada por uma pequena ênfase portuguesa", disse o ministro depois de apontar resultados obtidos pela presidência portuguesa do Conselho da UE, entre 1 de janeiro e 30 de junho.

O ministro, que falava na cerimónia de balanço da presidência portuguesa do Conselho da UE, em Lisboa, começou por "revelar um pormenor" da preparação da presidência, o de que "não foi fácil chegar ao lema": "Tempo de agir". Mas a dificuldade, explicou, foi quanto à escolha das palavras, nunca quanto ao significado.

"Nunca tivemos hesitação sobre o que o lema devia exprimir, o que era a opção programática de fundo. Para nós, era claro que nos competia concretizar: passar para o terreno, para a concretização, para a ação, decisões que tínhamos tomado", afirmou.

Decisões, apontou, como a criação do fundo de recuperação pós-pandemia, a decisão de combater a pandemia em conjunto com a vacinação como principal instrumento e a de avançar para a transição verde e digital.

"Essas grandes decisões estavam tomadas. À presidência competia passá-las à prática", frisou, referindo as três prioridades definidas: "acelerar a recuperação económica de forma justa, verde e digital", "reforçar o modelo social" e "reforçar a autonomia da Europa que, em vez de fechada sobre si própria, deve estar cada vez mais aberta ao mundo".

Para Santos Silva, é a clareza dessas prioridades que explica os resultados, entre os quais enumerou a aprovação atempada dos regulamentos do orçamento plurianual, a conclusão da ratificação dos recursos próprios, a coordenação entre Estados-membros no combate à pandemia, a lei do clima, a reforma da Política Agrícola Comum, a ligação por cabo ótico à América Latina ou os avanços nos procedimentos em matéria de defesa dos valores fundamentais e do Estado de direito.

O ministro destacou, por outro lado, o trabalho de "estreita colaboração" com as instituições europeias, com que a presidência quis "favorecer também a resiliência" das instituições, designadamente o Parlamento Europeu, quando não só estava em causa a agenda legislativa, mas também a agenda política".

"A isto procurámos acrescentar um valor próprio, específico [...] Definimo-lo nos termos da agenda social", afirmou, apontando que não falava apenas da Cimeira Social do Porto, mas de ganhos alcançados, como a aprovação da Garantia para a Infância.

Sobre a terceira prioridade, a abertura da Europa ao mundo, Santos Silva falou da importância de velho e de novos aliados, destacando a conclusão do acordo com o Reino Unido, "os novos ventos" de na relação transatlântica e "a honra" de desbloquear as conversações comerciais com a Índia.

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