Menino morre após reação alérgica. Empregada de restaurante acusada
Incidente aconteceu em 2015 e dois anos depois a empregada do restaurante foi acusada de homicídio por negligência.
Mundo Alergias
Cameron Wahid, de sete anos, sofreu uma paragem cardíaca, durante umas férias em Itália, após comer num restaurante local.
A criança estava acompanhada pela família, que fez questão de avisar os funcionários do restaurante que a criança não podia comer produtos que contivessem queijo ou produtos lácteos, dado que era alérgico.
A funcionária do espaço, na cidade de Ravello, terá garantido que tinha entendido as indicações e que não havia motivos para se preocuparem porque a comida era segura.
Contudo, momentos após abandonar o restaurante, a criança colapsou no autocarro. O menino sofreu uma paragem cardíaca. A mãe, enfermeira de profissão, ainda lhe administrou EpiPen, mas o menino acabaria por morrer três dias depois no hospital, no dia 30 de outubro de 2015.
Após a morte, a família travou uma longa batalha judicial contra o restaurante La Margherita Villa Giuseppina. A funcionária Ester Di Lascio foi acusada de homicídio por negligência em setembro de 2019, por se acreditar que não tomou em atenção o perigo que os ingredientes do prato servido à criança poderiam ter. Isto porque o esparguete servido ao menino tinha um molho de tomate que era feito com leite.
A família recorda a morte de Cameron como o momento mais difícil das suas vidas e está a relembrar agora o caso para que se entenda a gravidade das alergias, uma vez que um pouco de atenção poderia ter evitado a morte do seu filho.
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