Fecho de diário de Hong Kong é "dia triste" para liberdade de imprensa
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou hoje que o encerramento do Apple Daily, diário de Hong Kong crítico do regime chinês, é um "dia triste" para a liberdade de imprensa no mundo.
© Getty Images
Mundo Biden
"É um dia triste para a liberdade de imprensa em Hong Kong e em todo o mundo. A repressão crescente de Pequim atingiu tal nível que o Apple Daily, um bastião basilar do jornalismo independente em Hong Kong, cessou a publicação", dá conta um comunicado de Biden divulgado pela Casa Branca.
O democrata 'apontou o dedo' à Lei da Segurança Nacional chinesa, "detenções" e "ameaças" que "penalizam a liberdade de expressão".
A China, acrescentou Biden, "insiste em utilizar o seu poder para suprimir os media independentes e silenciar" visões opostas.
Biden exortou também o Governo chinês a libertar jornalistas e funcionários de órgãos de comunicação social detidos em Hong Kong.
O vice-editor do Apple Daily, Chan Pui-man, a título de exemplo, foi detido na semana passada sob acusações de colocar em risco a segurança nacional da China.
Já o detentor da publicação, o magnata da imprensa Jimmy Lai, está detido por causa do alegado envolvimento nas manifestações de 2019 a favor da democracia.
Lai é apenas um de uma lista extensa de jornalistas e empresários do setor detidos e cujos bens foram congelados. As acusações que enfrenta, ao abrigo da contestada legislação, são puníveis com prisão perpétua.
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