O jornalista, identificado como Saul Tijerina Rentería, trabalhava para vários meios de comunicação social 'online', incluindo La Voz de Coahuila.
O jornal indicou que Tijerina Rentería desapareceu na madrugada de terça-feira, em Ciudad Acuna, depois de ter saído de uma fábrica, onde também trabalhava para poder sobreviver, tal como vários profissionais no México. O corpo foi encontrado mais tarde, esfaqueado, na mala de um carro.
O grupo de defesa da liberdade de imprensa Article 19 pediu às autoridades mexicanas para investigarem se a morte estava relacionada com o trabalho de jornalista.
O La Voz acrescentou que a polícia deteve dois suspeitos na posse de uma faca.
Na semana passada, dois repórteres foram mortos no México, um deles a tiro, apesar de ter sido admitido num programa federal de proteção policial para jornalistas ameaçados.
Em maio, um jornalista que chefiava um 'site' de notícias comunitárias foi raptado e assassinado no estado de Sonora, no norte do país.
Dois jornalistas desapareceram também este ano naquele estado fronteiriço.
Em 2020, pelo menos nove jornalistas foram mortos no México, considerado o país mais perigoso para exercer a profissão fora de zonas de guerra, de acordo com grupos de defesa da liberdade de imprensa.
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