"Instamos as partes a envolverem-se em negociações sérias para definir um roteiro político para o futuro do Afeganistão", destacou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price.
Em declarações aos jornalistas, o responsável reforçou o "pedido para o fim da violência atual, que é em grande parte causada pelos Talibãs".
Os insurgentes têm o controlo da principal rota de saída do Afeganistão, pelo Tajiquistão, um centro nevrálgico nas relações económicas com a Ásia Central, numa fase em que os Estados Unidos estão em retirada total das suas forças.
"A violência deve parar. Continuamos a acreditar que uma resolução negociada é a única maneira de acabar com 40 anos de guerra", acrescentou, citado pela agência AFP.
Desde o início da retirada das tropas norte-americanas, em maio, que os Talibãs têm intensificado as suas ofensivas.
No entanto, o Pentágono deu a entender na segunda-feira que a retirada pode ser intencionalmente desacelerada para lidar com estes ataques, mantendo como meta cumprir o prazo de 11 de setembro para a retirada completa.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve receber o seu homólogo afegão, Ashraf Ghani, em Washington, na sexta-feira, assim como o responsável pelo processo de paz em Cabul, Abdullah Abdullah.
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