África do Sul envia médicos militares para conter surto em Gauteng
A África do Sul anunciou hoje que vai destacar pessoal médico militar para a província de Gauteng, duramente atingida pela pandemia de covid-19, para ajudar os trabalhadores de saúde a lidarem com um surto de casos.
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"Pedimos capacidade adicional para ajudar Gauteng em termos de assistência militar", anunciou o ministro interino da Saúde, Mmamoloko Kubayi-Ngubane, durante uma conferência de imprensa virtual, na qual afirmou que o destacamento dos militares, em número não anunciado, começa "a partir de hoje".
Na terça-feira, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, já tinha anunciado um reforço das medidas de combate ao coronavírus SARS-CoV-2, prolongando o recolher obrigatório por uma hora e impondo controlos mais rigorosos sobre a venda de álcool, para combater a terceira vaga da pandemia de Covid-19.
A África do Sul é o país mais afetado pelo vírus no continente, e registou uma duplicação do número de contaminações diárias e um aumento de quase 60% nas hospitalizações durante as últimas duas semanas, de acordo com a agência francesa de notícias, AFP.
Até agora, o país registou mais de 1,76 milhões de pessoas infetadas e cerca de 58 mil mortes.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos no continente ultrapassou os 5,1 milhões, com 4,5 milhões de recuperados.
A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com cerca de 2,2 milhões de casos, dos quais resultaram mais de 67 mil mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.835.238 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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