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Adolescente palestiniano baleado por soldados israelitas morreu

Um adolescente palestiniano baleado na quarta-feira por soldados israelitas morreu devido aos ferimentos, anunciou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.

Adolescente palestiniano baleado por soldados israelitas morreu
Notícias ao Minuto

11:25 - 17/06/21 por Lusa

Mundo Conflito

Os militares israelitas afirmaram na quarta-feira que um soldado destacado perto de um colonato selvagem nos arredores da cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, tinha disparado sobre um palestiniano.

Segundo o exército de Israel, o soldado viu um grupo de palestinianos que se aproximava e um deles "lançou um objeto suspeito, que explodiu ao lado do soldado". Este disparou para o ar e depois contra o palestiniano que atirou o objeto, adiantou.

O Ministério da Saúde palestiniano identificou o palestiniano morto como Ahmad Shamsa, de 15 anos.

Na quarta-feira, militares israelitas mataram a tiro uma palestiniana que, segundo o exército, tentou atropelar um grupo de soldados que guardava um estaleiro de obras na Cisjordânia ocupada, em Hizma, a norte de Jerusalém.

Num comunicado, o exército de Israel indicou que os soldados dispararam sobre a mulher quando esta saiu do carro e empunhou uma faca.

O comunicado não refere quão próxima a mulher estava dos soldados e o exército não divulgou qualquer fotografia ou vídeo do incidente.

A agência oficial palestiniana Wafa confirmou a morte e identificou a mulher como Mai Khaled Yussef Afana, 29 aos, da cidade de Abu Dis, perto de Jerusalém.

Nos últimos anos têm-se registado vários ataques de palestinianos, à facada ou tentativas de atropelamento, contra soldados israelitas e colonos na Cisjordânia. A maioria dos atacantes não tem aparentemente ligações a grupos militantes organizados.

Organizações de direitos humanos, palestinianas e israelitas, dizem que os soldados usam frequentemente força excessiva e que podiam parar os atacantes sem os matar. Em alguns casos, indicam, inocentes foram identificados como atacantes e mortos a tiro.

Leia Também: Embaixada de Israel nega ter recebido dados com informação de ativistas

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