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Alto responsável dos EUA acusa Rússia de proteger piratas informáticos

Um alto funcionário dos Estados Unidos acusou hoje a Rússia de proteger piratas informáticos que têm base no seu território em troca de ajuda "em áreas de interesse do Governo".

Alto responsável dos EUA acusa Rússia de proteger piratas informáticos

© Getty Images

Lusa
16/06/2021 17:32 ‧ há 4 anos por Lusa

Mundo

EUA

"Há muitos ataques de 'ransomware' realizados a partir de território russo", disse John Demers, encarregado de questões de segurança nacional no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O 'ransomware' é um 'software' de extorsão que pode bloquear um computador e, posteriormente, o pirata informático exige um resgate para desbloqueá-lo.

O Governo russo "não se contenta em tolerá-los, está a atrapalhar os esforços das autoridades norte-americanas em combatê-los", acrescentou Demers, durante um encontro organizado pelo meio de comunicação especializado Cyberscoop.

Depois de uma série de ataques a empresas norte-americanas, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que gostaria de discutir esta questão com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na cimeira de hoje entre os dois líderes, em Genebra.

Moscovo sempre negou qualquer ligação a estes piratas informáticos.

Putin considerou, na segunda-feira, "grotesca" a ideia de o seu país promover uma guerra informática contra os Estados Unidos.

Entretanto, de acordo com John Demers, a Rússia e a China 'olham para o outro lado' quando os piratas informáticos agem a partir do seu território, "desde que estes não se aproveitem de vítimas russas ou chinesas e usem as suas ferramentas e talentos para ajudar os Governos desses países".

Pior, a Rússia estaria a colocar entraves aos investigadores norte-americanos, e, em particular, aos "esforços de extradição", acusou Demers.

Segundo Demers, se um terceiro país prender um pirata processado pela justiça norte-americana e essa pessoa for libertada sob caução, "pode voltar para a Rússia".

Moscovo também pode emitir mandados de prisão e solicitar extradição para a Rússia "sem qualquer acusação real", apenas "para ter uma cobertura para repatriá-los", disse o alto funcionário dos Estados Unidos.

Leia Também: Putin considera "construtiva" e "sem animosidades" cimeira com Biden

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