Recessão e inflação criam mais sete milhões de pobres na Nigéria
A subida dos preços na Nigéria, a maior economia e o país mais populoso da África subsaariana, empurrou sete milhões de pessoas para a pobreza, de acordo com dados revelados hoje pelo Banco Mundial.

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"Em 2020, a economia nigeriana encolheu 1,8%, menos do que a quebra de 3,2% antecipada no início da pandemia, mas mesmo com a recuperação em curso, os preços continuaram a subir rapidamente, afetando gravemente as famílias nigerianas", lê-se no relatório divulgado hoje em Washington.
"Só em 2020, o aumento dos preços empurrou cerca de 7 milhões de nigerianos para abaixo do limiar da pobreza", estima a organização financeira, acrescentando que "os preços dos alimentos representaram mais de 60% do aumento total da inflação".
De março de 2020 a março deste ano, os preços subiram 18,1% neste país, a taxa mais alta registada nos últimos quatro anos, de acordo com a agência francesa de notícias, a AFP.
O relatório aponta ainda que 41% da população nigeriana vive abaixo do limiar da pobreza, ou seja, há quase 87 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de 1,9 dólares por dia, equivalente a 1,5 euros.
A Nigéria, o maior produtor de petróleo na África subsaariana, deve baixar a inflação através da promoção do crescimento inclusivo, criação de empregos e facilitando o acesso das pequenas e médias empresas ao financiamento, o que poderia ajudar a compensar a subida da inflação, conclui-se no relatório.
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