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França organiza cimeira para ajuda de emergência ao Exército do Líbano

A França organiza na quinta-feira uma reunião internacional destinada à ajuda de emergência ao Exército libanês afetado pela crise económica no Líbano, que se vem agravando nos últimos meses.  

França organiza cimeira para ajuda de emergência ao Exército do Líbano
Notícias ao Minuto

12:24 - 16/06/21 por Lusa

Mundo Líbano

Duas dezenas de países, entre os quais os Estados Unidos, países do Golfo e da União Europeia, vão participar de forma virtual, assim como os representantes das Nações Unidas e do bloco europeu, disse hoje o gabinete da ministra francesa para as Forças Armadas, Florence Parly.

"Após vários meses, o Exército libanês encontra-se em dificuldades para fazer face a necessidades básicas", alimentares, sanitárias e de treino com equipamento, acrescenta o ministério francês.

"A situação é problemática visto que as Forças Armadas libanesas são um pilar institucional que impede a degradação da situação securitária do país", sublinha o gabinete de Florence Parly. 

A influência política de Paris na região prolongou-se depois do mandato da Liga das Nações, no final da Grande Guerra (1914-1918), e que terminou nos anos 1940 dando origem ao Líbano e à Síria. 

A conferência de quinta-feira vai ser iniciada por Florence Parly e pelo homólogo italiano Lorenzo Guerini.

O governo de Roma mostra-se empenhado na questão e os Estados Unidos prometeram contribuir na ajuda às Forças Armadas.

França gastou um milhão de euros em rações para o Exército libanês desde o princípio do ano e deve anunciar o envio de material médico anti-covid-19, além de peças sobressalentes para veículos militares como blindados e helicópteros.

As necessidades urgentes referem também "combustível, lubrificantes, pneus e baterias" o que mostra a "situação crítica" das Forças Armadas, frisou o governo de Paris.

Por outro lado, a "comunidade internacional" condiciona a ajuda económica e financeira ao Líbano à aplicação de reformas estruturais e à nomeação de um novo Governo.

O presidente francês, Emmanuel Macron, tem exercido pressão nesse sentido desde o verão de 2020 junto dos dirigentes libaneses, mas sem resultados.

O país está sem governo há dez meses devido à falta de entendimento entre os partidos políticos acusados pela população de estarem a colapsar o país.

O Líbano está a ser seriamente afetado pela desvalorização da moeda local, pela pobreza, pelo crescente desemprego e pela grave redução (90%) dos salários reais. 

Leia Também: Líbano regista nova queda recorde da moeda nacional

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