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Venezuela reunirá crianças e adolescentes no estrangeiro com parentes

O Governo venezuelano chegou a um acordo com o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) para permitir o reencontro com as respetivas famílias das crianças e adolescentes venezuelanos que estão em situação difícil no estrangeiro, especialmente na Colômbia .

Venezuela reunirá crianças e adolescentes no estrangeiro com parentes

© JUAN BARRETO/AFP via Getty Images

Lusa
16/06/2021 06:25 ‧ há 4 anos por Lusa

O Acordo Marco para a Reunificação de Crianças e Adolescentes Venezuelanos no Estrangeiro com Familiares ou Representantes na Venezuela, foi assinado em Caracas, pelo ministro venezuelano de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, e o chefe da delegação regional do CICR, Arnaud de Baecque.

Num comunicado, divulgado em Caracas, o ministro venezuelano explica que "para a Venezuela o fenómeno migratório, e novo, dos últimos anos" e "está muito vinculado com uma estratégia geopolítica" orientada ao país.

Jorge Arreaza expressou a preocupação do Governo do Presidente Nicolás Maduro, pelos casos de "meninos, meninas e adolescentes venezuelanos abandonados, principalmente na Colômbia, alguns deles recluídos em instituições" estatais.

Também porque "ao não existirem vínculos diplomáticos com a administração de Duque (Iván, presidente da Colômbia) é muito mais difícil reunificar esta população com as suas famílias na Venezuela".

No comunicado, o ministro venezuelano agradece a disponibilidade da delegação da Cruz Vermelha Internacional e da Meia Lua Vermelha para "ajudar, com muito rigor, profissionalismo e prudência, nas áreas mais sensíveis e nas populações mais vulneráveis".

Agradeceu ainda o "trabalho titânico" do Escritório de Relações Consulares do Ministério de Relações Exteriores venezuelano para "localizar os infantes e jovens na Colômbia e os seus parentes na Venezuela".

Uma ação que, sublinha, permitirá fazer que os venezuelanos retornem à pátria, "gerando felicidade e sorrisos".

Segundo o chefe da delegação regional da CICR, Arnauld de Baecque, a assinatura do acordo reafirma as relações com o Governo venezuelano.

Também que a presença e ligações Cruz Vermelha Internacional em vários países da região, permite apoiar na identificação, reconhecimento e reconexão das crianças e adolescentes venezuelanos com os seus parentes.

Nos últimos cinco anos mais de 5,6 milhões de venezuelanos abandonaram a Venezuela, segundo a agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), fugindo da crise política, económica e social que afeta o país.

De momento, não são conhecidos dados, sobre o número de crianças e adolescentes, venezuelanos que estão no estrangeiro.

Leia Também: Pandemia na Venezuela atinge ponto mais alto, previsão é para aumentar

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