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Zelensky lamenta que Biden se encontre primeiro com Putin

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou hoje que o seu homólogo e aliado norte-americano Joe Biden se encontre com Vladimir Putin antes de se reunir consigo.

Zelensky lamenta que Biden se encontre primeiro com Putin
Notícias ao Minuto

14:53 - 14/06/21 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Seria preferível que o encontro [com Biden] ocorresse antes da cimeira entre os dois presidentes", afirmou Zelensky, em entrevista a três agências noticiosas internacionais, a dois dias da cimeira de Genebra entre os líderes dos EUA e da Rússia.

No início de junho, o Presidente Biden convidou o seu homólogo ucraniano para a Casa Branca este verão, reafirmando "o seu compromisso sem hesitações com a soberania e integridade territorial da Ucrânia".

Na sexta-feira, o Pentágono anunciou a concessão de uma nova parcela de assistência militar à Ucrânia avaliada em 150 milhões de dólares (123 milhões de euros).

Zelensky também acusou o Presidente russo de "atrasar" um encontro entre os dirigentes dos dois países vizinhos, que registam um grave período de tensão desde a anexação por Moscovo da península da Crimeia em 2014 e o início do conflito entre Kiev e os separatistas pró-russos no leste do país.

O dirigente ucraniano propôs no final de abril a Putin um encontro na zona de conflito, numa altura em que um aumento dos incidentes armados na linha da frente e exercícios militares russos perto da fronteira ucraniana suscitaram novas tensões.

Putin respondeu que estava disposto a receber Zelensky em Moscovo "em qualquer momento" para abordar as relações bilaterais, mas remeteu Kiev para os separatistas em caso de abordagem do conflito no leste ucraniano.

Nas suas declarações, Zelensky também insistiu na ambição de Kiev em aderir à NATO, apesar das reticências da Aliança, que receia que essa decisão implique um novo agravamento das tensões com Moscovo.

"Todos os dias demonstramos que estamos prontos a pertencer à Aliança, e mais que a maioria dos países da União Europeia, porque estamos em guerra há sete anos", afirmou, numa referência ao conflito com os separatistas russófonos.

Em abril, o Presidente ucraniano tinha já pedido à Aliança para acelerar o processo de adesão do seu país, que considera a única forma de pôr termo a um conflito no leste que já provocou mais de 13.000 mortos desde 2014.

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