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População de minorias étnicas em Xinjiang aumentou na última década

A população de minorias étnicas em Xinjiang é de 14,93 milhões (57,76% do total), enquanto os han, o grupo étnico maioritário na China, são 10,92 milhões, (42,24%), segundo o último censo chinês.

População de minorias étnicas em Xinjiang aumentou na última década
Notícias ao Minuto

08:39 - 14/06/21 por Lusa

Mundo China

Funcionários regionais da província de Xinjiang disseram que a população das chamadas minorias étnicas - algumas delas, como os uigures, de religião muçulmana - e dos han aumentou "constantemente" na última década para 25.852.345 pessoas no total, informou o Global Times.

Este último número representa um aumento de 4,04 milhões de pessoas em relação ao censo de 2010, de acordo com a agência estatal Xinhua.

Segundo o último censo nacional apresentado a 11 de maio (e que se realiza de 10 em 10 anos), a China tem 1.412 milhões de habitantes, embora nessa altura não tenham sido fornecidos dados a nível regional.

Várias potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, denunciaram em maio, nas Nações Unidas, os alegados abusos do Governo chinês contra a minoria uigur e outros grupos étnicos que vivem em Xinjiang, aumentando a pressão sobre Pequim, que nega todas as acusações e as descreve como um pretexto para prejudicar o país.

Estes países denunciaram a existência de graves abusos na província - com minorias como os uigur a sofrerem detenções em massa, tortura e trabalhos forçados - e alguns governos, incluindo os EUA, falaram na existência de um "genocídio".

Os porta-vozes do governo local em Xinjiang negaram repetidamente a existência de esterilizações forçadas ou outras práticas para reduzir a população uigur na região.

Em março, Pequim anunciou represálias contra o Reino Unido, a União Europeia e os Estados Unidos pelas sanções contra Xinjiang, como parte de uma estratégia para repelir o que considera ser uma interferência nos assuntos internos da China.

Além disso, o Comité Permanente do Congresso Nacional do Povo da China aprovou na quinta-feira uma lei contra sanções estrangeiras para "salvaguardar a soberania nacional, a dignidade e os interesses fundamentais".

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