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Estado Islâmico reivindica ataque contra miniautocarros na capital afegã

O grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje os ataques contra dois miniautocarros num bairro xiita no oeste de Cabul, capital do Afeganistão, em que pelo menos sete pessoas morreram e seis ficaram feridas.

Estado Islâmico reivindica ataque contra miniautocarros na capital afegã
Notícias ao Minuto

09:56 - 13/06/21 por Lusa

Mundo Estado Islâmico

Num comunicado divulgado no final do dia de sábado, o EI disse que os seus operacionais explodiram dois miniautocarros que transportavam "xiitas descrentes", com recurso a bombas.

A colocação de bombas em carros presos no trânsito caótico de Cabul tem sido a mais nova arma utilizada pelos grupos terroristas para aterrorizarem os afegãos nesta nação cada vez mais sem lei, segundo a Associated Press (AP).

O realizador de cinema Sahra Karimi disse na rede social Twitter hoje que Fatima Mohammadi e Tayiba Musavi, que trabalhavam para a Organização de Filmes Afegãos, estavam entre os seis mortos no primeiro ataque.

Segundo Karimi, Mohammadi e Musavi estavam a trabalhar num filme de animação para crianças e estavam a regressar a casa quando ocorreu o ataque.

De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior Tariq Arian, que publicou o primeiro relatório do ataque, "na primeira explosão, seis pessoas, incluindo uma mulher, morreram e duas ficaram feridas" e "na segunda explosão, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas".

Na semana passada, 12 pessoas foram também mortas em Cabul numa série de ataques dirigidos a pequenos autocarros.

À medida que as forças dos Estados Unidos da América aceleram a retirada do Afeganistão, o ritmo dos ataques contra civis caiu drasticamente em Cabul.

Em 08 de maio, mais de 50 pessoas foram mortas e cerca de 100 ficaram feridas num triplo ataque frente a uma escola para meninas no bairro de Hazara. Tratou-se do ataque mais mortal registado num ano e nunca foi reivindicado.

As autoridades acusaram os talibãs, mas estes negaram responsabilidades neste ataque.

Leia Também: Estado Islâmico reivindica explosão de carro-bomba na Líbia

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