"O Departamento de Prevenção Ambiental e Controlo de Epidemias proporcionou robôs para esterilizar áreas maiores e cobrir todas as partes da mesquita", disse o diretor deste departamento, Hasan al Suehry, citado pelo diário saudita Okaz.
Os robôs operam através de um sistema de controlo automatizado que recorre à inteligência artificial e são capazes de analisar os requisitos de desinfeção de cada espaço da Masjid al-Haram, as rotas do templo e a duração de cada operação.
Ao nível da autonomia, o responsável explicitou que cada robô pode estar "operacional entre cinco e oito horas e cobrir até 600 metros quadrados".
Contudo, Al Suehry não precisou se este sistema vai ser utilizado na mesquita do profeta Maomé, na cidade de Medina, a oeste da Arábia Saudita.
A Arábia Saudita anunciou que já foram administradas mais de 15 milhões de vacinas contra o SARS-CoV-2 entre a população de 35 milhões de habitantes e que está a atravessar a segunda vaga da pandemia, com 1.261 infeções contabilizadas e 17 óbitos nas últimas 24 horas.
O ministro da Saúde saudita, Tawfig al Rabia, disse em março que o país vai exigir um certificado de vacinação às pessoas que desejem fazer a peregrinação até Meca, entre outras condições restritivas para prevenir a disseminação do vírus, depois de permitir uma peregrinação muito limitado no ano passado.
O reino árabe reabriu e meados de maio as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas, depois de mais de um ano de proibição por causa da covid-19, ainda que tenha imposto várias condicionantes, que incluem uma quarentena obrigatória de sete dias para as pessoas que não estejam vacinadas e que entrem no território saudita.
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