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Ataques do Estado Islâmico matam 23 combatentes leais a Damasco

Vários ataques perpetrados desde sexta-feira pelo grupo rebelde Estado Islâmico no deserto sírio fizeram pelo menos 23 mortos entre as forças leais ao governo de Damasco, incluindo um oficial da Guarda Revolucionária Iraniana.

Ataques do Estado Islâmico matam 23 combatentes leais a Damasco
Notícias ao Minuto

13:59 - 05/06/21 por Lusa

Mundo Síria

A informação foi avançada hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que, em comunicado, especifica que estes últimos atos, que incluem emboscadas e minas, foram realizados no deserto de Badia, que cobre sete províncias no centro da Síria e se tornou a principal área de operações da organização terrorista no país.

O observatório, com sede no Reino Unido mas com uma vasta rede de colaboradores no terreno, salientou que o Estado Islâmico (ISIS) levou a cabo estes ataques apesar dos contínuos bombardeamentos por aviões russos e operações em terra do exército sírio e das milícias leais ao Presidente Bashar al-Assad na região.

As últimas baixas foram três soldados sírios que morreram na explosão de uma mina, no deserto a leste da cidade de Homs, quando levavam a cabo uma ação contra a organização terrorista, tendo outros dois soldados ficado feridos.

Este incidente ocorreu um dia depois de sete combatentes do exército e milícias leais ao governo terem sido mortos na mesma zona, num ataque surpresa do grupo Estado Islâmico, que também perdeu três dos seus membros.

Quanto ao oficial da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto, juntamente com uma escolta, quando o veículo em que viajava entre Palmyra e Deir Ezzor, também no deserto central, foi baleado.

Estes atos "coincidem com uma escalada das operações do ISIS no deserto sírio".

Apesar de ter sido derrotado territorialmente na Síria, em março de 2019, o ISIS tem mantido, desde então, posições no deserto de Badia, que ocupa cerca de metade do território sírio e cuja paisagem montanhosa lhe permite perpetrar ataques e emboscadas contra as tropas sírias, escondendo-se depois em grutas e vales.

Leia Também: Síria. Seis mortos em manifestações em Minbej

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