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EUA suspendem taxas retaliatórias a seis países para tentar acordo

O Governo dos EUA decidiu hoje suspender as taxas aduaneiras retaliatórias em seis países, na disputa de serviços digitais, procurando um acordo no âmbito da OCDE e do G20.

EUA suspendem taxas retaliatórias a seis países para tentar acordo
Notícias ao Minuto

17:42 - 02/06/21 por Lusa

Mundo EUA

O Governo do Presidente Joe Biden decidiu que "a decisão final é impor tarifas adicionais sobre certos bens desses países", mas estas ficam suspensas "por até 180 dias, para dar mais tempo à conclusão das negociações multilaterais em curso sobre tributação internacional na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico] e no G20", de acordo com um comunicado do gabinete da representante do Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, hoje divulgado.

Ficam abrangidos por esta suspensão o Reino Unido, Espanha, Itália, Áustria, Índia e Turquia.

Anteriormente, o Governo do ex-Presidente Donald Trump já tinha suspendido a aplicação dessas taxas retaliatórias, que deveriam ter entrado em vigor em 06 de janeiro.

Os Estados Unidos avançaram com uma investigação, em junho de 2020, sobre os impostos cobrados sobre serviços digitais em vários países de diversas regiões, incluindo os países da União Europeia, Indonésia e Turquia, Índia e Reino Unido.

O Governo de Biden mostra-se concordante com a posição do seu antecessor, e reconhece que esses impostos digitais discriminam as grandes empresas digitais norte-americanas -- como a Amazon, Google ou Neflix -- mas determinou agora que "os Estados Unidos estão focados em encontrar uma solução multilateral para uma série de questões tributárias internacionais importantes, incluindo as preocupações com impostos sobre serviços digitais", segundo o mesmo comunicado.

Katherine Tai acrescentou que o seu Governo está determinado a chegar a "um consenso sobre questões tributárias internacionais no âmbito da OCDE e do G20".

Washington finalmente considera que a decisão anunciada quarta-feira "dá tempo para que essas negociações continuem a evoluir, mantendo a possibilidade de impor tarifas (...) no futuro".

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