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RCA: Explosivo mata três paramilitares russos e dois agentes policiais

Três paramilitares russos e dois agentes policiais centro-africanos foram mortos na quinta-feira por um explosivo, no noroeste da República Centro-Africana (RCA), disse hoje o porta-voz governamental, Ange Maxime Kazagui.

RCA: Explosivo mata três paramilitares russos e dois agentes policiais
Notícias ao Minuto

19:36 - 30/05/21 por Lusa

Mundo RCA

"Três aliados russos e dois agentes policiais da República Centro-Africana foram mortos, e também há feridos", afirmou Kazagui.

Um comboio militar atingiu um artefacto explosivo na beira da estrada entre Berbérati e Bouar, a mais de 400 quilómetros da capital, Bangui, segundo fontes da Organização das Nações Unidas (ONU).

Um helicóptero russo foi enviado para o local para recolher os corpos das vítimas e os cinco feridos, pertencentes ao Exército e à Polícia centro-africanos, segundo as mesmas fontes.

Moscovo, que exerce grande influência neste vasto país, antiga colónia francesa, mantém desde 2018 um grande contingente de "instrutores" para treinar o Exército centro-africano.

Em dezembro, a Rússia enviou com urgência centenas de paramilitares para apoiar o Exército do Presidente Faustin Archange Touadéra, ameaçado por uma rebelião.

Bangui, na ocasião, referiu-se aos "soldados" russos como parte de um acordo bilateral de defesa, antes que Moscovo corrigisse, qualificando-os como "instrutores".

Muitas testemunhas e organizações não-governamentais asseguram que eram na verdade combatentes do grupo de segurança privada russo Wagner, que participam ativamente, ao lado das forças especiais ruandesas e das forças de paz da ONU, na luta contra os rebeldes, agora dispersos no campo após ameaçar Bangui.

A ONU, por sua vez, garantiu na sexta-feira que 11 pessoas foram mortas, em menos de um mês, por minas na República Centro-Africana, principalmente no noroeste do país, onde alguns dos últimos redutos dos grupos armados rebeldes, que controlavam em meados de janeiro, mais de dois terços do território, estão agora localizados.

A presença de minas e artefactos explosivos é um fenómeno recente num país marcado por anos de conflito armado.

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