Macron anuncia embaixador em Kigali para sarar feridas do genocídio
O Presidente de França anunciou em Kigali, capital do Ruanda, a nomeação de um embaixador para aquele país, cargo que está vago desde 2015, por causa das tensões relacionadas com o genocídio de 1994.
© Reuters
Mundo Genocídio
"A normalização das nossas relações não pode ser feita sem este passo", disse Emmanuel Macron na quinta-feira, durante uma conferência de imprensa que decorreu com a presença do homologo ruandês, Paul Kagame.
França estava há mais de cinco anos apenas representada por um encarregado de negócios no país, depois do esfriamento das relações diplomáticas entre Paris e Kigali.
O aumento das tensões entre os dois países foi provocado pelo chamado "genocídio tutsi", o massacre da população das etnias tutsi, twa e hutu moderados no Ruanda, entre abril e maio de 1994, no qual mais de 800.000 pessoas morreram.
França reconheceu na quinta-feira a responsabilidade de França neste genocídio, uma vez que Paris apoiava o Governo hutu na altura.
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