Moçambique quer valorização do "manancial cultural" dos povos africanos
O Presidente moçambicano defendeu hoje que África deve aproveitar o seu "manancial cultural", considerando que o 58.º aniversário da União Africana (UA), que se assinala hoje, abre espaço para uma renovação dos compromissos do continente para com o pan-africanismo.
© Lusa
Mundo Moçambique
"É tempo de tirarmos maior proveito do enorme manancial cultural, património intelectual, artístico, quer nas letras, quer na música e artes visuais", declarou Filipe Nyusi, numa mensagem alusiva ao 58.º aniversário da criação da então Organização da Unidade Africana, que hoje se assinala.
Para o chefe de Estado moçambicano, a data que se celebra deve servir para que os africanos renovem o seu compromisso para com os ideais do pan-africanismo, exaltando a sua cultura e identidade.
"Celebremos o dia da África, fazendo uma introspeção profunda sobre o caminho percorrido, identificando os obstáculos para os remover e visualizar os passos subsequentes, mobilizando sinergias com vista ao aprofundamento do processo de integração", declarou Filipe Nyusi, que acrescenta que a data é celebrada num momento em que o continente se "vê flagelado pelos efeitos da pandemia".
"Manifesto, por isso, a minha admiração aos africanos que têm consentido sacrifícios face à pandemia", acrescentou.
As celebrações do 58.º aniversário da fundação da Organização da Unidade Africana, atual UA, decorrem sob o lema " "Artes, Cultura e Património da Humanidade: Alavanca para a Construção da África que Queremos".
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