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"Profissionais de saúde fazem coisas heroicas, mas não são super-heróis"

Organização Mundial de Saúde realiza esta segunda-feira a sua reunião anual com os Estados-membros.

"Profissionais de saúde fazem coisas heroicas, mas não são super-heróis"
Notícias ao Minuto

11:06 - 24/05/21 por Anabela Sousa Dantas

Mundo OMS

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou esta segunda-feira, na abertura da reunião anual da instituição com os Estados-membros, que é estimada a morte de, pelo menos, 115 mil profissionais de Saúde em todo o mundo, vítimas do novo coronavírus.

"Muitos ficaram infetados e, embora os dados sejam escassos, estimamos que, pelo menos, 115 mil profissionais de cuidados de saúde tenham pagado o mais elevado preço ao serviço dos outros", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de homenagear dois especialistas em cuidados intensivos que perderam a vida, sublinhando que são apenas "exemplos" entre os milhões de "histórias de coragem, desolação, desespero, luta e triunfo".

O especialista em saúde pública indicou que, nos últimos 18 meses, "os profissionais de cuidados de saúde mantiveram-se na barreira entre a vida e a morte". "Salvaram vidas incontáveis e lutaram por outros que, apesar dos seus melhores esforços, sucumbiram".

"Os profissionais de cuidados de saúde podem fazer coisas heroicas, mas não são super-heróis. São humanos, como todos nós. Suam e praguejam. Riem e choram. Têm esperança e têm medo", acrescentou, relembrando que muitos deles se sentem "frustrados, desamparados e desprotegidos", sem acesso às ferramentas que permitem fazer o seu trabalho com sucesso.

Nesse sentido, a OMS irá discutir dois projetos de resolução dirigidos aos trabalhadores da saúde. "Espero que sejam adotados e, mais importante, que sejam aplicados em todos os países".

Pode acompanhar a reunião abaixo:

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