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Está a acontecer o que acontece "em todos os países democráticos"

O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, disse hoje que o que está a acontecer na Guiné-Bissau é o que acontece em todos os países democráticos, referindo-se ao encontro com o Presidente português.

Está a acontecer o que acontece "em todos os países democráticos"
Notícias ao Minuto

21:46 - 18/05/21 por Lusa

Mundo Braima Camará

"Aquilo que está a suceder na Guiné-Bissau é aquilo que efetivamente sucede em todos os países democráticos. Estamos na presença de uma dinâmica parlamentar. Hoje temos um Governo com um programa aprovado na Assembleia Nacional Popular, com dois orçamentos aprovados", afirmou Braima Camará.

O coordenador do Madem-G15 falava no final de um encontro com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, na residência do embaixador de Portugal, em Bissau.

Segundo Braima Camará, no encontro abordou com o chefe de Estado português a atualidade política guineense e a situação do seu partido, que, assegurou, "veio para ficar".

O Presidente português iniciou segunda-feira uma visita oficial a Bissau, que termina hoje, e recebeu durante a tarde, separadamente, na residência do embaixador de Portugal o Madem-G15, o Partido de Renovação Social (PRS) e o Partido Africano para a Independência na Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

"Tivemos oportunidade de dizer que aquilo que está a acontecer na Guiné-Bissau é aquilo que é normal e não há nada de extraordinário. A oposição está a fazer oposição, o Governo está a governar, e os partidos que suportam as atuais autoridades estão a fazer o seu trabalho", salientou.

Braima Camará disse também que o seu partido vai ganhar as próximas eleições legislativas, previstas para 2023.

O Madem-G15 e o PRS fazem parte da coligação no Governo na Guiné-Bissau.

O PRS, através do seu porta-voz, Vítor Pereira, disse que durante o encontro com Marcelo Rebelo de Sousa foi abordada a questão política guineense, bem como os desafios que o país enfrenta, nomeadamente a nível económico.

O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2019, mas após ter tomado posse como Presidente, Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes e formou um composto pelo Madem-G15 (segundo partido mais votado), PRS, APU-PDGB e outros movimentos, que o apoiaram na segunda volta das presidenciais.

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