Gaza. China exorta EUA a desempenharem papel construtivo na diplomacia
A China renovou hoje os apelos para que os Estados Unidos desempenhem um papel construtivo no conflito em Gaza e parem de bloquear os esforços das Nações Unidas para exigir o fim do derramamento de sangue.
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Mundo Faixa de Gaza
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Zhao Lijian disse que a China, que assume atualmente a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, pediu um cessar-fogo e a prestação de assistência humanitária, entre outras propostas, mas que a obstrução por "um país", impediu o conselho de se expressar.
"Pedimos aos Estados Unidos que assumam a sua responsabilidade e uma posição imparcial para apoiar o Conselho, desempenhar um papel na redução das tensões e reconstruir a confiança para uma solução política", disse Zhao, em conferência de imprensa.
A China "condena veementemente" a violência contra civis e pede o fim dos ataques aéreos, ataques terrestres, com foguetes e "outras ações que agravam a situação", disse Zhao.
Israel deve "exercer contenção, cumprir efetivamente com as resoluções relevantes das Nações Unidas, parar de demolir as casas do povo palestiniano, parar de expulsar o povo palestiniano e parar de expandir o seu programa de anexações, parar as ameaças de violência e provocações contra muçulmanos e manter e respeitar o 'status quo' histórico de Jerusalém como um local sagrado religioso", disse Zhao.
Os pedidos para que o governo de Joe Biden tome uma posição mais ativa sobre a violência estão a aumentar.
Os Estados Unidos, o aliado mais próximo de Israel, bloquearam os esforços da China, Noruega e Tunísia para fazer com que o Conselho de Segurança emitisse uma declaração, incluindo um pedido de cessação das hostilidades.
A China há muito se retrata como um forte apoiante da causa palestiniana, enquanto constrói laços políticos, económicos e militares com Israel.
Os atuais combates são considerados os mais graves desde 2014.
Os combates começaram em 10 de maio, após semanas de tensões entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de 'rockets' por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.
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