Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
15º
MIN 11º MÁX 18º

Penpa Tsering eleito presidente do governo tibetano no exílio

O antigo dirigente do parlamento do Tibete no exílio, Penpa Tsering, foi eleito o novo presidente do governo no exílio, anunciou hoje o comissário eleitoral.

Penpa Tsering eleito presidente do governo tibetano no exílio
Notícias ao Minuto

21:23 - 14/05/21 por Lusa

Mundo Índia

Penpa Tsering sucede a Lobsang Sangay, que completa o seu segundo mandato de cinco anos no final de maio, indicou o comissário eleitoral Wangdu Tsering em Dharmsala, uma cidade do norte da Índia onde o líder espiritual Dalai Lama vive desde que escapou do Tibete após uma fracassada rebelião contra o domínio chinês em 1959.

Cerca de 64.000 tibetanos que vivem no exílio na Índia, Nepal, América do Norte, Europa, Austrália e outras regiões votaram na eleição, de decorreu em duas voltas em janeiro e abril.

Esta foi a terceira eleição direta da liderança tibetana no exílio desde que o Dalai Lama se retirou das suas funções políticas no governo em 2011.

Penpa Tsering, 53 anos, foi eleito para este parlamento em 1996 e tornou-se no seu presidente em 2008.

Os 45 membros eleitos para o parlamento no exílio incluem dez oriundos de cada uma das três províncias tradicionais do Tibete, dois de cada um dos cinco distritos religiosos, dois de cada uma comunidades tibetanas na América do Norte e Europa, e um da comunidade tibetana da Australásia.

Formado em 1959, o governo no exílio -- agora designado Administração Central Tibetana -- inclui as áreas do executivo, do judicial e do legislativo.

A China considera que o Tibete é parte integrante do seu território desde o século XIII, e o Partido Comunista governa esta região do Himalaias desde 1951.

No entanto, a maioria dos tibetanos considera que foram independentes durante um longo período histórico e que o Governo chinês pretende explorar os ricos recursos da região e extinguir a sua identidade cultural.

A China não reconhece o governo tibetano no exílio e não mantém contactos com representantes do Dalai Lama desde 2010. A Índia considera o Tibete parte da China, apesar de acolher os exilados tibetanos.

Diversos grupos tibetanos advogam a independência do Tibete, aludindo aos poucos progressos nas conversações com a China.

Pequim acusa o Dalai Lama de pretender separar o Tibete da China, uma acusação que rejeita. Penpa Tsering apoia a posição do Dalai Lama.

Leia Também: Tendência "decrescente" de novas infeções. Há 9 casos da variante indiana

Recomendados para si

;
Campo obrigatório